Imposto sobre estoque parado: o que é, como funciona, alíquota e lei

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Você já ouviu falar sobre o que é imposto sobre estoque parado?

O “Imposto sobre estoque parado” não existe formalmente na legislação tributária e logística brasileira. O que ocorre é uma consequência fiscal relacionada ao estoque não movimentado. 

Empresas enfrentam implicações tributárias indiretas devido ao acúmulo de estoque, especialmente em produtos sujeitos a tributos como o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

Empresa de logística em SC e PR

O IPI é um imposto federal que incide sobre produtos industrializados e, embora geralmente seja cobrado na produção ou na importação, pode gerar custos adicionais em casos de estoque imobilizado, dependendo da legislação do produto.

 Por exemplo, produtos que sofrem substituição tributária ou que estão sujeitos a regimes fiscais especiais podem ter o IPI calculado de forma diferente.

Neste artigo, portanto, a Vinicom falará mais sobre como calcular imposto sobre estoque parado indireto e como é aplicado na prática. 

O que é um estoque parado?

Estoque parado, ou estoque morto, refere-se a mercadorias acumuladas em armazém ou espaço de armazenamento que não estão sendo vendidas ou utilizadas dentro de um período considerado normal de negócios. 

Para profissionais de logística, o estoque parado torna-se um desafio,, pois imobiliza capital que poderia ser utilizado em outros investimentos e ocupa espaço que poderia ser destinado a produtos mais rentáveis.

Como calcular o custo de estoque parado?

O custo de estoque parado pode ser calculado considerando vários fatores. Estes incluem o custo de capital imobilizado, despesas de armazenamento, seguros, deterioração ou obsolescência dos produtos e custos de oportunidade. 

Para calcular, avalie o valor total dos produtos parados e somar os custos adicionais associados à sua manutenção. Este cálculo ajuda a determinar o impacto financeiro do estoque parado no negócio.

O que fazer com estoque parado?

Gerenciar estoque parado envolve várias estratégias. Uma opção é realizar promoções ou descontos para acelerar a venda desses produtos. Outra é reavaliar os processos de compra e estoque para evitar a repetição da situação. 

Em alguns casos, pode ser benéfico doar ou descartar o estoque parado para liberar espaço e recursos. Para decisões com bons retornos, deve-se analisar  a viabilidade econômica e as implicações fiscais de cada estratégia.

Quais os custos da falta de estoque?

A falta de estoque acarreta em perda de vendas e clientes, danos à reputação da empresa e aumento nos custos de aquisição de emergência. 

A incapacidade de atender à demanda resultará em perda de receita e deterioração das relações comerciais. Além disso, a necessidade de pedidos urgentes para repor estoques implica em custos de transporte mais elevados e menor poder de negociação com fornecedores.

Como funcionam os impostos sobre estoque parado?

Embora não exista um imposto específico para “estoque parado” no Brasil, as implicações fiscais surgem indiretamente. 

Produtos sujeitos ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) podem ter questões fiscais relacionadas ao tempo em estoque, especialmente em casos de regimes fiscais especiais. 

Além disso, a imobilização de capital em estoque afeta o fluxo de caixa e a saúde financeira da empresa.

Quanto custa o imposto sobre estoque parado? Qual alíquota?

Não há uma alíquota específica ou um custo direto de imposto sobre estoque parado, pois este não é um imposto formalmente reconhecido. No entanto, o custo indireto vem do capital imobilizado e da manutenção desse estoque. 

O IPI, por exemplo, pode ter sido pago na aquisição ou produção desses itens, e embora não haja um custo adicional direto de imposto pelo simples fato de estarem parados, o capital já investido não está gerando retorno, representando um custo de oportunidade.

E então, mais alguma dúvida sobre o que é imposto sobre estoque parado? Comente conosco. 

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