Transit point ou cross docking: qual logística acelera mais seu e-commerce?

Publicado por:

A confusão entre transit point ou cross docking é comum na logística, mas pode custar caro para o e-commerce. Ambos os modelos prometem agilidade e redução de custos, porém funcionam de formas totalmente diferentes. Entender qual usar pode definir a velocidade da sua entrega. Acompanhe a VINICOM e veja mais detalhes!

Transit point vs cross docking: o que são?

O transit point, ou ponto de trânsito, é basicamente uma instalação de transbordo. Pense nele como uma pausa tática na rota logística. As mercadorias chegam de um armazém central e já têm destino certo. Elas ficam ali por pouco tempo, aguardando a próxima etapa, como a embalagem ou a entrega final na região.

Transit point ou cross docking
Foto: Google Imagens

A estrutura é mais simples que a de um grande Centro de Distribuição (CD). O foco é apenas a movimentação rápida, não a estocagem (armazenagem) de longo prazo.

E o que é o cross docking?

Já o cross docking (cruzamento de docas) elimina a armazenagem quase por completo. A ideia é a mais pura agilidade. Neste modelo, o fornecedor envia o produto assim que o cliente compra. A mercadoria chega no CD e é imediatamente movida para o veículo de entrega.

Não há estocagem. O produto “cruza as docas”, do caminhão de recebimento para o de saída. Se ele fica parado, é por no máximo 24 horas. O objetivo é a entrega no mesmo dia (same-day delivery).

Isso é vital, já que uma pesquisa da Capterra aponta que 23% dos consumidores abandonam o carrinho por prazos de entrega muito longos.

Qual a principal diferença entre os dois?

A confusão acontece porque ambos são muito rápidos. A grande diferença está no propósito e no tempo de parada da mercadoria. O cross docking foca na velocidade de entrada e saída imediata. Ele geralmente recebe produtos de vários fornecedores para consolidar um pedido para um cliente.

O transit point é mais um ponto de apoio estratégico. Ele recebe cargas (geralmente de um único local, como o CD principal) e as redistribui para uma região específica. Aqui, o produto pode, sim, ficar armazenado temporariamente.

Resumindo: cross docking é “receber e já enviar”. O transit point é “receber, organizar a rota regional e enviar”.

Vantagens de cada estratégia

No cross docking, a maior vantagem é a redução de custos com estoque. Como não há armazenagem, os gastos com mão de obra e estrutura caem drasticamente. O capital de giro da empresa também melhora. O produto chega e já é vendido, o que faz o dinheiro voltar mais rápido para o caixa.

Já o transit point ganha na estratégia de capilaridade, ou seja, na capacidade de chegar a mais lugares.

Vantagens do Transit Point (Ponto de apoio)

  • Estrutura enxuta: por não ser um CD completo, os custos de manutenção e aluguel são muito menores.
  • Implementação estratégica: por ser pequeno, pode ser instalado em grandes centros urbanos ou regiões distantes, onde um CD gigante não caberia.
  • Agilidade na “última milha”: ele otimiza a entrega last mile. É ideal para fugir do trânsito intenso ou atender áreas de difícil acesso com mais rapidez.

Entender a diferença entre transit point vs cross docking é vital para o varejo. Escolher o modelo errado pode significar custos extras e atrasos que irritam o cliente.

Priorizar a velocidade e a qualidade da entrega é uma estratégia inteligente. A VINICOM é essa escolha, oferecendo uma logística flexível que entende as necessidades do e-commerce, seja para distribuição rápida ou armazenagem estratégica.

E no seu e-commerce, qual modelo logístico faz mais sentido hoje: a velocidade do cross docking ou a estratégia do transit point? Deixe sua opinião nos comentários!

Horário de funcionamento:
×