A reposição periódica na logística é uma das estratégias mais utilizadas por empresas que buscam simplificar o controle de seus produtos. Encontrar o ponto de equilíbrio para não ter mercadoria parada nem deixar o cliente na mão é um desafio constante, e este método oferece uma abordagem prática para resolver esse dilema.
Diferente de outros modelos que exigem um monitoramento contínuo, a reposição periódica foca em intervalos de tempo fixos, trazendo mais previsibilidade para a sua operação. O resultado pode ser uma grande economia de tempo e dinheiro. Acompanhe a VINICOM e veja mais detalhes!
O que é a reposição periódica na logística?
A reposição periódica, também conhecida como modelo de intervalo fixo, é um sistema de gestão de estoque bastante simples. Em vez de verificar o inventário todos os dias, a empresa define datas fixas para fazer essa contagem e realizar novos pedidos aos fornecedores.
Ou seja, toda segunda-feira, por exemplo, a equipe confere a quantidade de um determinado item. Em seguida, ela calcula quanto precisa comprar para atingir o nível máximo de estoque que foi pré-definido. O objetivo é garantir que não faltarão produtos até a próxima data de verificação.
Como esse método funciona na prática?
Para que o sistema funcione sem falhas, duas decisões precisam ser tomadas de forma estratégica. Elas são a base de todo o processo e impactam diretamente nos custos e na eficiência da sua operação. O acerto nesses dois pontos é o que garante que o método traga os resultados esperados.
As duas decisões-chave para o sucesso do modelo:
- O intervalo de revisão: aqui, você define a frequência com que o estoque será verificado. Pode ser diário, semanal, quinzenal ou mensal. A escolha depende do giro do produto e da conveniência para agrupar pedidos.
- O nível alvo do estoque: este é o volume máximo de produtos que você deseja manter. O cálculo deve considerar a demanda média durante o intervalo de revisão e também o tempo de entrega do fornecedor (lead time).
As vantagens (e os cuidados) da reposição periódica
A principal vantagem deste modelo é a flexibilidade. Ao definir um período fixo para os pedidos, você pode agrupar a compra de diversos itens de um mesmo fornecedor. Isso otimiza o processo de compra e pode gerar uma boa economia no frete, já que os transportes se tornam mais previsíveis.
No entanto, é preciso ter cuidado. Como o estoque não é verificado todos os dias, existe um risco maior de ruptura caso ocorra um aumento inesperado na demanda.
Afinal, o custo de uma ruptura de estoque vai além da venda perdida. Estudos, como os realizados pela Associação Brasileira de Prevenção de Perdas (Abrappe), mostram que a falta de produtos afeta a lealdade do cliente a longo prazo.
Por isso, é fundamental ter um bom cálculo de estoque de segurança para se proteger contra essas variações. O segredo é encontrar um intervalo de revisão que não deixe sua operação vulnerável, mantendo a praticidade do método.
E na sua empresa, qual modelo de gestão de estoque vocês utilizam? Compartilhe sua experiência nos comentários!